O treinador do Zenit falou sobre a partida contra o Chelsea na conferência de imprensa.
O Chelsea é o atual campeão europeu. Isso causa um impacto em você e nos jogadores de alguma maneira?
Mostra a força do time. Eles foram a melhor equipe da Europa na temporada passada e agora são um dos times mais fortes, com um plantel excelente.
O atacante do Chelsea, Romelu Lukaku, está em boa forma. Você preparou sua defesa para a partida? Vai ter um foco individual nele? Será difícil pará-lo?
Vamos analizar o jogo dele, do Chelsea e de cada jogador separadamente. Tivemos pouco tempo entre esta partida e a última no campeonato russo. Nossa tarefa agora é nos recuperarmos e estarmos prontos. Hoje e amanhã vamos ter chances de saber mais sobre ele.
Quem definitivamente não joga amanhã? Wilmar Barrios viajou?
Barrios não está aqui e não pode viajar sob as restrições por causa do coronavírus. Ozdoev, Karavaev e Lovren também não viajaram, então esses jogadores estão definitivamente de fora. Sobre Barrios, ainda há uma chance, hoje houve um decreto que permite algumas pessoas a entrar no país após às 4 da manhã. Então iremos saber na hora do almoço se Barrios vai chegar e estar disponível.
Como Barrios e os brasileiros reagiram à notícia de que não poderiam jogar?
São situações incomuns. Estas restrições têm sido estressantes e os meninos passam por momentos desagradáveis. Os clubes e as federações se separam e brigam pelo seus interesses, e os jogadores que sofrem. Isso, na minha opinião, não é bom.
Você vê alguma fraqueza no time do Chelsea?
Acho que o Chelsea não tem pontos fracos, é um time muito bom e por isso ganharam a Champions. O Chelsea é o tipo mais forte que consegue lidar com qualquer fraqueza e faz um bom uso de seus pontos fortes.
Você ficaria satisfeito com um empate ou só com a vitória?
Todo time sempre joga para vencer e precisamos dar o nosso melhor para conseguir a vitória. Veremos como será a partida.
Quais foram os objetivos colocados para você para a campanha desse ano na Liga dos Campeões?
Não conversamos com a direção sobre o objetivo.
Considerando os problemas no meio-campo, se você tivesse a oportunidade, colocaria Anatoly Tymoshchuk para jogar amanhã?
Não temos esta opção, então é apenas conversa… Também temos Alexander Anyukov. Então se as coisas ficarem feias, teremos que recorrer a Anyukov e Tymoshchuk.
E você mesmo?
Não é necessário.
Você já decidiu quem vai estar no gol amanhã? Stanislav Kritciuk vai jogar novamente ou terá uma rotação?
Veremos. Ainda temos quase um dia antes da partida e mais uma sessão de treino. Amanhã decidimos quem vai jogar.
E você considerou a possibilidade de jogar com três zagueiros? Como fizeram há dois anos em Lyon.
Estamos sem dois defensores, não teremos Lovren e nem Karavaev. E ainda falta o Barrios também. Temos algumas ideias, mas hoje precisamos olhar para os jogadores que temos aqui e tomaremos uma decisão na hora da partida.
Acha que o Zenit se tornou mais forte em relação à última temporada? Você está satisfeito com as melhorias na equipe e qual é o objetivo realista da equipe?
Não creio que tenhamos nos fortalecido significativamente. Dois novos jogadores vieram para substituir os que saíram. Não tivemos muitas mudanças no plantel. Em relação à janela de transferência, é claro que cada treinador, para que a equipe se torne mais forte, estabelece certas metas em relação a certos jogadores que podem fortalecer o jogo da equipe. Mas nem sempre dá certo e não é só o desejo do treinador que importa, há também as possibilidades do clube.
Considerando a performance do Zenit na última temporada da Liga dos Campeões, você sente uma pressão adicional?
Sempre há pressão, tanto para os treinadores quanto para os jogadores, todos querem ganhar e damos o nosso melhor para isso. Às vezes funciona, às vezes não. Devemos jogar o melhor que pudermos. Veremos o que acontece.