O técnico do Zenit falou sobre a pausa para as partidas das seleções, o estado dos jogadores lesionados e os treinos com as equipes de Radimov e Zyryanov.
Sergei Bogdanovich, a pausa de duas semanas do campeonato está chegando ao fim. Na sua opinião, o descanso foi bom para a equipe ou alterou o ritmo de jogo?
Acho que as desvantagens foram maiores. Um grupo de jogadores ficaram sem treinos completos, outro grupo, por outro lado, jogou grandes partidas, então agora é muito importante determinar quem está em condições, para fazer a escolha certa e se preparar a próxima partida com responsabilidade.
Os jogadores das seleções nacionais voltaram sem nenhuma queixa sobre a saúde?
Há certas microlesões. Demos dois dias de descanso para os que jogaram mais partidas e os que não jogaram começaram os treinos ontem. Há dúvidas sobre alguns, mas espero que nada grave e que todos estejam prontos para o jogo.
Nos conte sobre Malcom e Driussi. Estão a trabalhar com o grupo?
Driussi tem algumas restrições, Malcom não. Aos poucos os meninos estão ganhando forma. Creio que Malcom estará pronto para a partida contra o Khimki, esperamos que Driussi também.
O jogo terá um horário diferente, segunda-feira durante a noite, há alguma diferença na preparação para a partida?
Não, não há nenhuma diferença. É mais cômodo jogar às cinco ou seis da tarde, mas entendemos que segunda é um dia útil, e para os torcedores é conveniente que o jogo seja um pouco mais tarde que o habitual.
Depois da pausa de inverno, o Khimki somou 10 pontos de 12 disputados. Qual o perigo da equipe adversária?
Seus resultados falam por si mesmos. Esta equipe joga de forma organizada e ao mesmo tempo possui jogadores que se destacam individualmente. O Khimki é bom no contra-ataque e eu não acho que tenha conseguido pontos por nada. Uma partida dura e séria nos espera.
Em março, o Zenit ganhou pela segunda vez na temporada o prêmio Liga Fair Play. É política do treinador jogar sem faltas?
Não. Tentamos jogar limpo, com eficácia e dar o nosso melhor no campo. Temos consciência de que o futebol é impossível sem violar regras, tentamos jogar de maneira agessiva, não grosseira. Acho isso muito importante. Estamos felizes de por termos sido escolhidos nesta nomeação.
Como está Mikhail Kerzhakov? Ele voltou com o grupo?
Não. Está no programa individual, mas esperamos que se junte a nós logo.
No que você se concentrou durante a longa pausa e o que te proporcionaram os jogos com o Zenit-2 e a equipe juvenil?
Pudemos olhar para a reserva, para os rapazes do Zenit-2 que treinaram conosco, para aqueles que queremos usar no futuro, olhar para os promissores jogadores mais jovens. Para nós, é bom para a reflexão no desenvolvimento estratégico do clube. Quanto à equipe principal, foi assim que conseguimos manter o ritmo de jogo, eram estes os treinos habituais.