Eu me acomodei agora. Acho que eu retornei dos dois empréstimos com mais conhecimento e novas experiências, desde treinamento até o posicionamento no campo. Tudo isso beneficia a mim e o clube e eu me sinto um jogador mais experiente agora. Estou satisfeito com a minha condição física, então estou otimista. 

Saí porque eu queria jogar futebol e vi que seria difícil eu estar no time e na minha posição com a chegada do Malcom. Eu pensei que a melhor solução seria encontrar uma outra equipe e ser emprestado. Mas não foi como eu esperava e agora eu valorizo mais ainda o Zenit e estou contente com o jeito que eles me trataram e me apoiaram nessas situações. Eu sou muito grato ao clube.

Sim, porque você vai preparado para um novo desafio e com a mente positiva. Mas, às vezes, as coisas não vão ao seu favor. Eu também não gosto desse estilo nômade de vida. Você tem que mudar todas as suas coisas e a sua família e encontrar uma nova casa. Tudo isso não foi fácil para a minha família, mas eles sempre estiveram ao meu lado me apoiando. 

Quando eu parei de jogar no Sampadoria, não foi por motivos relacionados ao futebol e eu pensei em voltar e em como eu seria aceito de volta. Eu sou muito grato aos treinadores e ao clube todo por tudo o que fizeram por mim.

Acredito que não. É muito complicado para mim. Eu estou aprendendo bem devagar e eu ainda não passei das palavras básicas.

Talvez sim, para atacantes. O futebol italiano é mais tático e defensivo e só alguns times como o Juventus e o Napoli jogam um bom futebol. O Atlanta também é forte. O resto dos times jogam defensivamente e com contra-ataques. Isso é difícil para atacantes, porque nunca tem muito espaço. Se falarmos sobre intensidade, então as ligas Russa e Italiana são parecidas. 

É maior e Gênova é linda, porque tem o mar. O clima é diferente, uns 15 graus no inverno, o que é mais quente que Bérgamo. Lá é frio e difícil de treinar no inverno. Nada comparado à Rússia, é claro (risos)! Bérgamo é uma área mais rica, com mais coisas. 

Não. É muito diferente. São culturas completamente diferentes com estilos de vida diferentes para as pessoas. 

O Zenit tem os fãs mais incríveis, um dos poucos na Rússia que apoiam tanto o time como eles. Na Itália, o futebol é mais passional, mesmo que não seja como na Argentina. As pessoas podem ficar muito felizes quando as coisas vão bem, mas se começam a dar errado, então você é colocado sob muita pressão. Na Rússia tem um pouco menos de pressão e é mais relaxado. A grande diferença na tabela entre o Zenit e os outros times no campeonato mostra isso.

Não, eu cresci na Argentina, com nosso futebol. Lá os times estão sob pressão e é intensa. A pressão italiana não me assustou.

Foi uma partida inesquecível para mim e a atmosfera era incrível. Não é como qualquer outro jogo na Série A. Naqueles 90 minutos eu tive muitas emções diferentes, mesmo eu não jogando. Era um jogo fora de casa para nós, então a maioria dos fãs torciam para o Gênova.

O fato é que eu só joguei contra o Spartak fora de casa, em Moscou, eu nunca joguei um clássico em casa. Nessas partidas eu também pude sentir a pressão, mas não se compara ao clássico em Gênova. Eu espero que um dia eu possa participar do clássico russo na Gazprom Arena! Eu tenho certeza de que os fãs criarão uma atmosfera excelente.

Eu quero dar o meu melhor no treino e conseguir espaço no time inicial. Nós sabemos que não tem muitas partidas restantes e precisamos de mais pontos para ganhar o título. Ajudar o Zenit a atingir isso me motiva.

Sim. Eu darei o meu melhor para aumentar essa estatística. Eu espero que no final da temporada eu terei marcado muito mais gols.