Pressão final do Zenit não foi suficiente para chegar à vitória
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O Zenit empatou frente ao FC Porto a uma bola, num jogo marcado por duas partes completamente diferentes. Na primeira parte o Zenit deixou o Porto jogar e controlar a bola para depois na segunda parte dominar o jogo completamente, deixando o Porto encostado às cordas nos últimos 20 minutos. O KO esteve perto mas o Porto não caiu. Lucho Gonzalez marcou o golo do Porto e Hulk o do Zenit. O Brasileiro ainda falhou um penalti no início da segunda parte e viu o árbitro não marcar um penalti sobre si já no fim do jogo.


Tu atacas nós defendemos
Bastaram poucos minutos de jogo para perceber que a estratégia do Zenit para a primeira parte passava por dar a bola ao adversário e procurar a velocidade de Hulk e Danny para criar perigo. A equipa Portuguesa não se fez rogada e aceitou que o jogo decorresse dessa forma. A primeira oportunidade até foi do Zenit, com Witsel a não aproveitar um passe de Hulk que o deixou em boa posição para marcar. Por outro lado o Porto colocava muitas bolas à entrada da área e o Zenit mesmo a defender com muitos jogadores tinha dificuldade em tirar a bola da zona de perigo. Foi por isso sem grande surpresa que o Porto chegou ao golo. Cruzamento excelente de Danilo e Lucho no meio dos defesas a cabecear para o fundo da baliza. 23 minutos de jogo e o Porto estava na frente.

Logo de seguida o Português Miguel Danny saiu lesionado e parecia que ia ser uma noite terrível para o Zenit. Mas foi do meio do nada que a sorte acabou por bafejar o Zenit. Tudo começou numa boa jogada de envolvimento da equipa de São Petersburgo mas com o ultimo passe a falhar, ficando a bola à mercê da defensiva Portista. No entanto o guarda-redes e os centrais acabaram por se desentender e Hulk aproveitou a oferta para fazer o empate. 28 minutos de jogo e estava reposto o empate. Daí até ao fim da primeira parte o jogo seguiu como dito anteriormente – Porto a atacar e Zenit a defender. Oportunidades reais de golo, poucas.

Os oitavos estiveram tão perto
O Zenit entrou para a segunda parte com outra atitude e no espaço de 5 minutos apareceram logo duas ocasiões de golo. Primeiro foi Shatov que da quina da área rematou para fora e depois Hulk a falhar um penalti por mão de Otamendi dentro da área. Hulk e Helton deve ter treinado a marcação de penaltis centenas de vezes juntos e o guarda-redes acabou por levar a melhor sobre o avançado.

O Zenit ressentiu-se desse lance e por algum tempo o jogo voltou ao que tinha sido na primeira parte. Parecia que ia ser uma segunda parte de sofrimento mas Arshavin saiu do banco para mudar por completo o jogo. O Russo mostrou que ainda tem velocidade e técnica para desequilibrar qualquer equipa e castigou o Porto lance após lance. A melhor oportunidade pertenceu mesmo a Arshavin mas o guarda-redes Helton voltou a fazer uma excelente defesa. Por parte do Porto foi Varela a rematar para grande defesa de Lodygin, num lance muito parecido com um que tinha havido no Dragão. No lance anterior Hulk foi travado na área por Mangala mas nem o árbitro nem o árbitro de baliza assinalaram a respectiva falta. O Zenit pressionou e pressionou mas o Porto sobreviveu, estando o grupo em aberto na luta pelo segundo lugar.


Melhor em campo do Zenit: Tomáš Hubočan

O defesa do Zenit teve uma prestação de grande nível, tendo ganho quase todos os lances em que esteve envolvido. Na segunda parte foi o primeiro a dar o mote para a mudança no rumo da partida. Hubočan ganhava os lances e com grande garra saía a jogar com qualidade. Quando a equipa já dava o tudo por tudo Hubočan manteve sempre o equilíbrio, recuperando rapidamente várias bolas quando a linha ofensiva a perdia. O Eslovaco merecia os três pontos.

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