Depois do treino de hoje do Zenit estivemos em conversa com Miguel Danny sobre a sua nomeação para melhor jogador do mês de Agosto e sobre os jogos que se aproximam. Danny advertiu para as dificuldades que o Zenit vai sentir frente ao Terek e na fase de grupo da Champions, mas afirmando que a equipa está mais coesa este ano e pronta para lutar pelos objectivos.

— Danny, antes de mais parabéns pelo prémio de melhor jogador do mês de Agosto da Liga Russa. Satisfeito com a distinção?
— Obrigado. Sim é sempre uma honra vencer um prémio destes quando existem tantos grandes jogadores no Zenit e na Liga Russa. O mês correu-me bem a mim e à equipa, vencemos quase todas as partidas e eu consegui ajudar com golos e assistências, sendo este prémio motivante para conseguirmos fazer o nosso melhor.

— Com meses como estes parece que não vai ser difícil bater o objectivo pessoal de 10 golos no campeonato.
— Sim, esse é sempre o meu objectivo mas o mais importante é ajudar a equipa a ser campeã. Claro que se a isso conseguir juntar os objectivos pessoais ainda melhor, mas primeiro sempre a equipa.

— Estes jogos das selecções intercalam duas fases da época com muitos jogos, sendo que agora se segue a partida com o Terek e o jogo em Madrid. Que tens a dizer destes adversários?
— Vão se jogos difíceis. Em casa contra o Terek vai ser complicado pois eles cá vêm sempre jogar em contra ataque e por vezes têm conseguido os seus objectivos. Mas claro que nós somos uma grande equipa e jogamos em casa. Estamos mais equipa, mais coesos, mais unidos e queremos seguir assim para sermos campeões. Não podemos perder pontos pois já perdemos alguns e só depois de sábado nos vamos concentrar no Atlético de Madrid. É claro que vai ser uma Champions League bastante difícil, com adversários bastante fortes, sendo que todos têm hipóteses de continuar em frente no grupo. O Atlético Madrid tem uma excelente equipa, com grandes nomes e de uma Liga fortíssima. E o Porto é o Porto. Sempre uma equipa fortíssima, que vence títulos e que chega às fases adiantadas das competições europeias quase todos os anos.

— E em relação ao apuramento para o mundial, os teus colegas de equipa que jogam na Selecção Russa falaram contigo sobre o facto de estarem agora à frente de Portugal no grupo?
— Não, não disseram nada. Claro que estão contentes pois estão no 1º lugar do grupo e só dependem deles. Nós também dependemos deles, mesmo se Portugal vencer os 2 jogos ainda precisamos que eles percam pontos. Mas o futebol é assim, as coisas decidem-se dentro do campo e a Rússia tem sido mais forte e está de parabéns por isso.